terça-feira, 29 de dezembro de 2015

A persistente omissão do MP, controlador das polícias, contribui muito para o quadro de violência contra a população negra. Fiquei com a impressão de que essas corporações, sobretudo do Rio e São Paulo, disputam entre si o lugar de maior racista. Ainda ontem, estarrecido, li no facebook, uma instrução expedida por um pseudo-oficial da força pública bandeirante, elegendo pessoas de tez preta ou escura como pacientes privilegiadas das abordagens policiais. Que mentalidade desenvolverão os soldados expostos a essa formação degenerada, animalesca. É caso de denúncia nas Cortes Internacionais de direitos humanos, de cujos tratados de constituição o Brasil é signatário, ao lado de gigantesco esforço de mobilização contra isso por parte de todos os segmentos organizados da sociedade civil, como: movimentos negros, OAB, ABI, igrejas, associações de moradores, de docentes, movimento estudantil e sindicatos.

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