sábado, 12 de setembro de 2015

DESERTO CULTURAL
Em Brumado parece que espaço de cultura é o botequim. Não existem cinemas nem teatros. Desde que cheguei aqui, faz 3 anos, o único animador cultural que tem mostrado trabalho é o Zé Ribeiro.
Tenho conhecimento de que a cidade abriga um sem número de músicos, romancistas, cordelistas, poetas, dançarinos, atores, pintores e escultores. Na verdade, está faltando um espaço para apresentações e uma política que permita organizar uma programação duradoura e consistente. 
Até quando vamos continuar nesse deserto cultural?

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

MINHA FILHA
Num café da manhã dos seus 8 anos, Paula me surpreendeu com uma pergunta:
- Pai, e o Pessina?
Queria saber do amigo e colega de trabalho, o arquiteto carioca que se estabeleceu em Brasília.
Ainda tomado pelo inesperado da indagação, retruquei:
- De onde você conhece o Pessina.
Com sua lógica de menina esperta, foi logo respondendo:
-  É que você e Lucie falam tanto nele, mas de repente pararam...
Realmente, Pessina, com sua verve narrativa, contava um rosário de saborosas histórias engraçadas que ele protagonizou lá na capital e no Rio. Minha filha estava na verdade querendo saber mais, daquelas publicáveis para uma menina de 8 anos, é claro.
As "outras" contarei numa biografia não autorizada em que estou pensando escrever.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Eu não suporto mais a cara de pau dos presidentes de fiesp, fierj, febraban e quejandos, quando dizem estar sufocados pelos impostos. Que impostos? Eles não pagam nada. O sonegômetro está aí mesmo! 
Pior ainda são aqueles que, cinicamente, proclamam ser justa a sonegação porque o governo não dá nada em troca. Hipócritas, sabem que estamos todos no mesmo barco; assim, o ônus causado por essa conduta criminosa recai sobre os nossos ombros assalariados, que, sem choro nem vela, somos descontados em folha de pagamento para cobrir o buraco deixado pelos que não cumprem com suas obrigações tributárias.
Por isso, sou favorável à taxação das grandes fortunas.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Sou moderado nas críticas sobre o governo que aí está. Acredito que com o outro, se eleito, as coisas seriam piores. Por outro lado, não acredito em impeachment, isso é conversa para senhores desocupados na classe média dos jardins de São Paulo. 
Não obstante lanço meu protesto contra os horrores resultantes da (não)política indigenista de Dilma. Não me interessa (nem aos índios) que o problema tenha surgido no governo do sarnei, collor, itamar, fhc. É imperioso que a Chefe de Estado adote medidas urgentes para solucionar a questão da falta de demarcação das terras dos índios.
Não dá mais para suportar a indiferença olímpica do ministro da Justiça que assiste como uma estátua a escalada de violência que vem acontecendo em Mato Grosso e no resto do país. Policiais militares compondo milícias que vão atacar aldeamentos. 
Se a polícia federal e essa tal de força nacional não dão conta das dificuldades, as forças armadas podem e devem ser acionadas. Quero ver se os truculentos fazendeiros/grileiros das picapes vão enfrentar o Exército ou os fuzileiros.

domingo, 6 de setembro de 2015

Trago a sugestão de leitura de meu artigo O Olhar Antropológico de Jorge Amado no Romance Tenda dos Milagres, publicado em Letras em Revista, periódico do curso de Mestrado Acadêmico em Letras da Universidade Estadual do Piauí. Link:

http://ojs.uespi.br/ojs/index.php/letrasrevista/article/view/110