segunda-feira, 25 de maio de 2015

NOSSO DEVER DE CASA

Já ensinava o velho  e bom Durkheim que o crime é fato social normal e, por outro lado, tem sua positividade, na medida em que sua prática principalmente suscita na comunidade o sentimento de justiça, que deve ser aplicada ao infrator.
Ora, ninguém fica impassível diante da noticiada corrupção dos políticos, parecendo ser problema tipicamente nacional, mas, ao contrário do que insinua uma certa imprensa, trata-se de mal universal, flagelando sociedades, como Alemanha e até a Bélgica.
Nossa indignação tupiniquim faz-nos clamar contra o que parece ser inoperância do parquet e leniência do Judiciário. Ora, nunca se julgou e prendeu tanta gente no Brasil. A raiz do mal, no entanto, é outra, do que adianta cassar deputados corruptos se, com nossos votos, teimamos em investi-los nos diversos mandatos? Maluf que o diga.
Por isso, a conclusão é trivial: vamos fazer direitinho nosso dever de casa, votando com consciência.

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