terça-feira, 8 de março de 2016

Incontestáveis os bons resultados alcançados pelas políticas de inclusão implementadas pelo governo do PT: bolsa família, ações afirmativas com cotas para negros, minha casa-minha vida, mais médicos, interiorização das universidades e dos institutos federais, entre tantas outras.
Essas vitórias, entretanto, não são passaporte para a falta de transparência das decisões, obras superfaturadas, caixa 2 e outras falcatruas. Quero crer que o ex-presidente Lula, até prova em contrário, não tirou proveito pessoal da má conduta que lhe é atribuída. Ele parece ser um homem que cultiva hábitos modestos, coerentemente com sua origem social.
Agora, se há fundadas razões para suspeita, o MP existe para promover a responsabilização criminal dos acusados de maneira equilibrada, sem estardalhaço na mídia. Da mesma forma que o Judiciário deve fidelidade irrestrita às normas procedimentais, sem estrelismo, agindo sempre com maturidade, sob o risco de o açodamento e a persecução fora do respectivo disciplinamento legal - due process of law- suscitarem reações capazes de empurrar o Brasil para uma guerra civil, os acontecimentos em Congonhas, por exemplo, são amostra do que poderá acontecer.
Os jornalistas, por sua vez, precisam estar conscientes de sua responsabilidade social, informando livremente sem estimular ressentimentos, ódios e, acima de tudo, evitar o açulamento da opinião pública. 
Devem lembrar-se do exemplo da Corte Criminal Internacional que julgou o genocídio em Ruanda, criada em Arusha, Tanzânia, no ano de 1994, quando também jornalistas sentaram-se no banco dos réus, juntamente com os executantes dos crimes de lesa-humanid

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