terça-feira, 2 de junho de 2015

TORMENTO DE UMA GREVE

Nestes 11 anos de magistério público superior, já passei por várias greves. Para determinados segmentos da opinião pública, os legítimos movimentos de pressão do trabalhador para fazer valer seus direitos são taxados de baderna ou busca de ociosidade. Nada mais enganoso.
Como é tensa a abertura de espaços para negociação com os governantes, assim como é penosa a expectativa das decisões, sempre retardadas e insatisfatórias. O que precisa ficar claro, por outro lado, é que os professores não são responsáveis pelo estado das finanças baianas; por essa mesma razão, é que não é justo que arquem sozinhos com o ônus da formação do superávit nas contas públicas. Há muita gordura para queimar no legislativo e no judiciário.
Por outro lado, nossas universidades vêm sendo sucateadas ao longo do tempo. Equipamentos que não funcionam mais, laboratórios inoperantes, instalações prediais deterioradas, e, principalmente, falta de recursos para permanência de nossos estudantes. Além disso, ainda custeamos dos nossos bolsos sacrificados boa parte dos gastos das pesquisas.
Queremos transparência e seriedade das autoridades do governo nas negociações.

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